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Maquete do Colégio Mineiro. A fachada frontal possui, no primeiro pavimento, quatro janelas arqueadas intercaladas por três portas, também arqueadas. A porta do meio é mais larga e ornamentada. Há duas pessoas na entrada. O pavimento superior é composto por sete janelas arqueadas, intercaladas por pilastras ornamentais. A janela do meio dispõe de uma pequena sacada. A edificação possui platibanda e um elemento decorativo em forma de meio círculo acima e ao centro. Nas extremidades da platibanda há ornamentos semelhantes a um vaso. Em frente ao acesso à fachada lateral, à direita da imagem, há um um portão gradeado com colunas ornamentadas. A fachada lateral, segue o padrão de janelas e portas arqueadas até a metade, a outra é composta por janelas menores e retangulares.

Colégio Mineiro

A edificação Eclética construída ao lado do Parque Halfeld para abrigar as instalações da Companhia Mineira de Eletricidade também abrigou, ainda no início do século XX, o Colégio Mineiro. Em 1908, a escola chegou a realizar mais de cem matrículas. Possuindo os regimes de externato e internato o colégio era destinado inicialmente ao público feminino, já numa foto do grupo de alunos de 1918 exibe uma turma mista. Na década de 30, o terreno que constituía o jardim do Colégio se transformou em um imponente posto de combustíveis no estilo Art Déco. O posto funcionou até meados dos anos 60. Tempos depois, devido a uma crise financeira, o Colégio acabou sendo anexado ao Granbery. Estima-se que a edificação do Colégio foi demolida na década de 40. O edifício que hoje abriga o Fórum Benjamim Colucci, só foi construído em 1964.

Conhece mais um pouco sobre a história deste edifício? Contribua e deixe seu comentário no post oficial desta maquete:

Patrocínio e Apoio

A exposição Cidade Oculta é Financiada com recursos da Lei de Incentivo a Cultura Murilo Mendes, administrada pela FUNALFA e mantida pela Prefeitura de Juiz de Fora. 

Enriquecendo ainda mais este trabalho, outras 10 instituições privadas apoiaram a exposição. Cada uma delas está vinculada ao apoio de execução e pesquisa de um edifício específico. 

O Cave apoia o resgate da memória do Colégio Mineiro. A melhor estrutura e proposta pedagógica você encontra no Colégio e Curso Cave. Acompanhe as redes sociais, conheça o programa e seja parte desta família!

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Fragmentos Narrativos

(CORDEIRO, 2008, p.152)

 

O êxito do Colégio Granbery junto às elites liberais juizforanas contribuiu para que a Igreja Metodista Episcopal do Sul instalasse em Juiz de Fora o Colégio Americano Mineiro, destinado a atender exclusivamente o alunado feminino. Fundado por Mary W. Bruce no começo da década de 1900, o colégio funcionava em regimes de externato e internato. Entre 1902 e 1904 o Colégio Mineiro contou com a colaboração da missionária Marta Watts, a fundadora do Colégio Piracicabano. Segundo ela, em 1904 já havia cerca de 60 alunas matriculadas na instituição (MESQUITA, 2001, p. 139). Em 1908, o Expositor Christão publicou uma correspondência editorial contendo a seguinte informação: “O Colégio Mineiro tem alcançado a invejável matrícula de 106 durante este ano letivo” (Expositor Christão, v. 23, n. 46, 12 de novembro de 1908). Não obstante esse sucesso inicial, na década de 1910 o Colégio Mineiro começou a apresentar problemas financeiros, sendo anexado ao Granbery em dezembro de 1914 e extinto em abril de 1916

 

(NOVAES NETTO, 1997). 

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Referências Bibliográficas

CORDEIRO, Ana Lúcia Meyer. METODISMO E EDUCAÇÃO NO BRASIL: AS TENSÕES COM O CATOLICISMO NA PRIMEIRA REPÚBLICA. 203 f. Tese (Doutorado) - Programa de Pós-Graduação em Ciência da Religião, Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, 2008. Disponível em: https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/3363/1/analuciameyercordeiro.pdf

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