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Maquete da Primeira Estação Central. a fachada frontal da estação dispõe de uma repartição central com dois pavimentos e duas alas laterais longas com um pavimento. A repartição central possui janelas arqueadas e um volume central ressaltado. No volume, há  uma pequena escadaria na entrada, seguida de uma abertura arqueada com uma porta arqueada ao fundo. Há duas pessoas próximas da escadaria usando roupas sociais. Acima da abertura e abaixo de uma janela, é possível visualizar um letreiro com os escritos “E. F. Central do Brazil”. No topo da repartição, a edificação possui uma platibanda ornamentada com elementos decorativos parecidos com um vaso nas extremidades. As alas laterais também possuem janelas e portas arqueadas.

Primeira Estação Central

“A primeira estação ferroviária da Estrada de Ferro D. Pedro II em Juiz de Fora foi a Estação De Rio Novo, posteriormente denominada Estação Mariano Procópio. Sua localização, distante do centro urbano, acabou provocando uma série de reivindicações por parte da elite local. Como consequência dessas reivindicações, foi construída a Primeira Estação Central da cidade. Inaugurada em 1877, o edifício de estilo Eclético possuía um pavilhão central e alas laterais. Embora sua localização fosse estratégica a construção apresentava problemas de funcionamento, como era o caso das cargas que ainda desembarcavam em um barracão improvisado no Largo Do Riachuelo. Tais dificuldade culminaram na construção da Segunda Estação Central, que até hoje se mantém como uma das edificações mais emblemáticas do centro de Juiz de Fora. Por um período, as duas estações funcionaram juntas. Estima-se que a Primeira Estação Central tenha sido demolida em meados do século XX.

Conhece mais um pouco sobre a história deste edifício? Contribua e deixe seu comentário no post oficial desta maquete:

Patrocínio e Apoio

A exposição Cidade Oculta é Financiada com recursos da Lei de Incentivo a Cultura Murilo Mendes, administrada pela FUNALFA e mantida pela Prefeitura de Juiz de Fora. 

Enriquecendo ainda mais este trabalho, outras 10 instituições privadas apoiaram a exposição. Cada uma delas está vinculada ao apoio de execução e pesquisa de um edifício específico. 

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Fragmentos Narrativos

(MOREIRA, 2007, p.111)

 

A construção da estação da Estrada de Ferro D. Pedro II, localizada na área central da cidade, precedida de tantos conflitos, foi também marcada por importantes problemas de funcionamento. Inaugurada em 1877, a primeira estação central de Juiz de Fora, demolida em meados do século XX, apresentava situações inconvenientes tanto na área de embarque e desembarque de passageiros, quanto na área de escoamento de cargas, que só poderiam ser desembarcadas mais à frente, no Largo do Riachuelo onde foi improvisado um barracão.

 

No material disponível sobre a estação “antiga”, pudemos observar sua disposição unilateral em relação às vias, além da composição, que remonta àquela recomendada por Perdonnet (1856), com um pavilhão central em dois pavimentos, onde provavelmente localizava-se o vestíbulo e no piso superior o alojamento do chefe da estação, e simetricamente dispostas, duas alas laterais em que pudemos identificar a localização de um armazém de importação.  

 

Através das fotografias do início do século XX, pode-se verificar que estas duas estações funcionaram conjuntamente, provavelmente alternando funções. Na “antiga” estação apresentava uma imagem clássica que se conciliava com um elemento mais pitoresco expresso pelas alas laterais cujos telhados em duas águas eram destituídos de platibanda e [...]

(MOREIRA, 2007, p.112)

 

[...] arrematados por lambrequins em madeira. Contudo, o pavilhão central apresentava platibanda, envolvendo a cobertura, ornamentada por ameias, numa referência a muralhas, castelos e fortalezas medievais. Enfim, adota uma “liberdade” na mescla de elementos arquitetônicos de estilos diversos típica do ecletismo.

 

(LESSA, 1985, p. 110)

 

A plataforma para passageiros, estreita sob um barracão desaparecido, feio e desconfortável, deixou o povo e as autoridades  decepcionadas, embora a Estrada se defendesse, explicando que se tratava de uma “estação-provisória”. No dia 7 de julho de 1877 foi inaugurada outra, um pouco melhor. 

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Referências Bibliográficas

COSTA, Angelica Moreira. EVOLUÇÃO DO COMPLEXO FERROVIÁRIO URBANO CENTRAL E SEU ENTORNO NA CIDADE DE JUIZ DE FORA. 151 f. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Engenharia. Programa de Pós-Graduação em Ambiente Construído, Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, 2013. Disponível em: https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/1001/1/angelicamoreiracosta.pdf

 

LESSA, Jair. Juiz de Fora e seus pioneiros:(do caminho novo à proclamação). Universidade Federal de Juiz de Fora e Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage, 1985.

 

MOREIRA, Danielle Couto. ARQUITETURA FERROVIÁRIA E INDUSTRIAL: O CASO DAS CIDADES DE SÃO JOÃO DEL-REI E JUIZ DE FORA [1875-1930]. 2007. 306 f. Dissertação (Mestrado) - Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos, 2007.

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